quarta-feira, 23 de março de 2011
Discográfia Vulcano
Montar a biografia desta banda é uma honra, pois nos trás a memória uma época difícil em que o nosso país passava por uma forte transição política, social, econômica e musical, na Europa surgia a NWOBHM, e também surgiam bandas que revolucionavam o metal tradicional criando uma sonoridade mais agressiva que ficaria conhecido como Black Metal, Death Metal. Aqui no Brasil nos anos de 81 e 82 não foi diferente a dificuldade era muito grande. Só que não era assim que pensava Zhema, Paulo Magrão, Carli Cooper quando criaram a banda VULCANO.
E foi assim que começou a trajetória desta banda que historicamente ajudou a enraizar e difundir o metal pesado por este país sendo considerada a primeira banda de black/death de toda América Latina, seu primeiro registro foi entre 82 e 83 com compacto duplo “Om Pushne Namah” cantado em português que hoje é uma verdadeira relíquia do metal underground brasileiro, e marca a trajetória de J. Piloni (bateria) pela banda.
Os shows foram surgindo, mas as dificuldades eram imensas, a banda tinha que produzir seus próprios shows desde colar os cartazes como até montar a própria estrutura para tocar, mas tudo tinha suas compensações, isto servia de força para o Vulcano seguir em frente e em 84 lançam a demo-tape “Devil On My Roof”.
As primeiras mudanças de formação começam a surgir e a banda ainda não tinha conseguido adentrar o tão fechado cenário metal paulistano da, por ser de Santos o Vulcano despontava-se mais pelo interior de São Paulo do que na capital fato esse que levou a banda a gravar no ano de 1985 o Vulcano Live!. Gravado no mês de agosto na cidade de Americana, sem qualquer tipo de mixagem, foi o primeiro disco ao vivo de metal lançado no Brasil e levou ao publico toda agressividade do metal pesado gerado por Zhema no baixo, Soto Junior na guitarra, Zé Flávio na guitarra base, Laudir Piloni na bateria e Angel nos vocais.
E foi com essa formação que surgiu o primeiro disco de black metal brasileiro “Bloody Vengeance” em 1986 chocando a mente de muita gente. Um disco sombrio, obscuro com letras enigmáticas, indiretas e hoje em dia soa mais atual do que nunca. Nos anos que se seguem a banda lança o “Anthropophagy” (87) e o “Who Are The True” (88) que foi um grito de revolta a uma situação que vinha sendo imposta por uma mídia mercenária que não vivia as coisas que aconteciam no underground e queriam que as bandas se tornassem mais populares, pasteurizadas o que viria acontecer na década de 90. Contra isto e uma situação de coisas o Vulcano lança em 90 o “Rat Race” e resolvem dar uma parada para por as idéias em ordem. Neste período de reflexão o Vulcano ainda fez alguns shows, mas nada de concreto, é nesta época que a gravadora Cogumelo Records resolve relançar em cd os discos da banda e assim o Vulcano retoma o seu caminho a banda ainda participa no ano de 2000 de uma coletânea lançada pela gravadora com a musica Bloody Vengeance. Em dezembro de 2001 são pegos de surpresa com a morte de Soto Jr. (guitarra) vitima de pressão alta, foi uma grande perda iam se embora anos de amizade e experiências vividas dentro do cenário underground brasileiro. Em 2003 o Vulcano dá a volta por cima e grava um novo álbum intitulado “Tales From The Black Book”, com Zhema (baixo), Angel (vocal), Arthur (bateria), André (guitarra) e Passamani (guitarra) na formação, somente lançando em fevereiro de 2004 devido a problemas com a arte, este cd resgata toda a fúria dos anos 80 acumulados por todos estes anos de silencio. Trazendo de volta uma lenda chamada VULCANO
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E foi assim que começou a trajetória desta banda que historicamente ajudou a enraizar e difundir o metal pesado por este país sendo considerada a primeira banda de black/death de toda América Latina, seu primeiro registro foi entre 82 e 83 com compacto duplo “Om Pushne Namah” cantado em português que hoje é uma verdadeira relíquia do metal underground brasileiro, e marca a trajetória de J. Piloni (bateria) pela banda.
Os shows foram surgindo, mas as dificuldades eram imensas, a banda tinha que produzir seus próprios shows desde colar os cartazes como até montar a própria estrutura para tocar, mas tudo tinha suas compensações, isto servia de força para o Vulcano seguir em frente e em 84 lançam a demo-tape “Devil On My Roof”.
As primeiras mudanças de formação começam a surgir e a banda ainda não tinha conseguido adentrar o tão fechado cenário metal paulistano da, por ser de Santos o Vulcano despontava-se mais pelo interior de São Paulo do que na capital fato esse que levou a banda a gravar no ano de 1985 o Vulcano Live!. Gravado no mês de agosto na cidade de Americana, sem qualquer tipo de mixagem, foi o primeiro disco ao vivo de metal lançado no Brasil e levou ao publico toda agressividade do metal pesado gerado por Zhema no baixo, Soto Junior na guitarra, Zé Flávio na guitarra base, Laudir Piloni na bateria e Angel nos vocais.
E foi com essa formação que surgiu o primeiro disco de black metal brasileiro “Bloody Vengeance” em 1986 chocando a mente de muita gente. Um disco sombrio, obscuro com letras enigmáticas, indiretas e hoje em dia soa mais atual do que nunca. Nos anos que se seguem a banda lança o “Anthropophagy” (87) e o “Who Are The True” (88) que foi um grito de revolta a uma situação que vinha sendo imposta por uma mídia mercenária que não vivia as coisas que aconteciam no underground e queriam que as bandas se tornassem mais populares, pasteurizadas o que viria acontecer na década de 90. Contra isto e uma situação de coisas o Vulcano lança em 90 o “Rat Race” e resolvem dar uma parada para por as idéias em ordem. Neste período de reflexão o Vulcano ainda fez alguns shows, mas nada de concreto, é nesta época que a gravadora Cogumelo Records resolve relançar em cd os discos da banda e assim o Vulcano retoma o seu caminho a banda ainda participa no ano de 2000 de uma coletânea lançada pela gravadora com a musica Bloody Vengeance. Em dezembro de 2001 são pegos de surpresa com a morte de Soto Jr. (guitarra) vitima de pressão alta, foi uma grande perda iam se embora anos de amizade e experiências vividas dentro do cenário underground brasileiro. Em 2003 o Vulcano dá a volta por cima e grava um novo álbum intitulado “Tales From The Black Book”, com Zhema (baixo), Angel (vocal), Arthur (bateria), André (guitarra) e Passamani (guitarra) na formação, somente lançando em fevereiro de 2004 devido a problemas com a arte, este cd resgata toda a fúria dos anos 80 acumulados por todos estes anos de silencio. Trazendo de volta uma lenda chamada VULCANO
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terça-feira, 22 de março de 2011
Mega evento em Maringá - Pr
Este é pra foder o cano !!!
A galéra de Maringá/Paraná serão privilegiados com 3 mega-Shows fodásticos, degustem estás pérolas que vale muito a pena, pois não é sempre que aparece uma chance de assistir 3 ótimas bandas pagando apenas um único ingrésso.
Ótimo show para os que vão, se forem beber, bebão ate esquecer o endereço de casa, mas sempre com responsa!
21/05/11 - Comando Nuclear, Em Ruínas e Selvageria (Maringá - PR)
Postado por Rodrigo | Fonte: Comando Nuclear
|
39º Wind Of Fate Metal Fest apresenta:
Comando Nuclear - Lançamento do Cd 'Guerreiros da Noite'
Em Ruínas - Lançamento do Cd '... from the Speed Metal Graves'
Selvageria - Divulgação do Cd 'Selvageria'
Local: Tribos Bar - Av. Cerro Azul, Maringá/PR
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 15,00 (Antecipados na Jay Pee e Tribos Bar)
Flyer: http://oi56.tinypic.com/332plvm.jpg
Mais informações: Comando Nuclear
A galéra de Maringá/Paraná serão privilegiados com 3 mega-Shows fodásticos, degustem estás pérolas que vale muito a pena, pois não é sempre que aparece uma chance de assistir 3 ótimas bandas pagando apenas um único ingrésso.
Ótimo show para os que vão, se forem beber, bebão ate esquecer o endereço de casa, mas sempre com responsa!
21/05/11 - Comando Nuclear, Em Ruínas e Selvageria (Maringá - PR)
Postado por Rodrigo | Fonte: Comando Nuclear
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39º Wind Of Fate Metal Fest apresenta:
Comando Nuclear - Lançamento do Cd 'Guerreiros da Noite'
Em Ruínas - Lançamento do Cd '... from the Speed Metal Graves'
Selvageria - Divulgação do Cd 'Selvageria'
Local: Tribos Bar - Av. Cerro Azul, Maringá/PR
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 15,00 (Antecipados na Jay Pee e Tribos Bar)
Flyer: http://oi56.tinypic.com/332plvm.jpg
Mais informações: Comando Nuclear
Evento Roça 'N" Roll
Este clássico evento ocorre nos dia 23 à 25 de julho, vale a pena conferir este festival que já contou com grandes nomes do Metal em seus palcos.
A Cangaço Produções abre inscrições para seleção de bandas para o Roça ‘n’ Roll 2011. Para participar, grupos de Rock e Metal devem enviar material promocional (CD, DVD, release etc) até o dia 25 de março para o endereço: Rua Belo Horizonte, 237- Jardim Andere - Varginha-MG – CEP 37006-370.
Bandas que enviaram material para as seletivas 2009 e 2010 estão automaticamente inscritas na seleção 2011. “Temos todos os CDs arquivados e catalogados. Dessa forma, os grupos não precisam enviar o mesmo material, com exceção de trabalhos lançados após as seletivas passadas”, explica Bruno Maia, da Cangaço Produções.
Todo material será reavaliado por uma comissão formada por músicos, jornalistas e produtores culturais especializados no estilo. Serão selecionadas quatro bandas e o resultado será divulgado no dia 4 de abril no site oficial do evento.
O Roça ‘n’ Roll deste ano vai ser realizado de 23 a 25 de junho, no feriado de Corpus Christi. O local continua a Fazenda Estrela, na zona rural de Varginha-MG. A 13ª edição do Roça promete ser a maior da história do festival. “Queremos oferecer o melhor para o público em relação à estrutura e atrações”, destaca Bruno Maia.
A programação oficial deve ser divulgada em abril. Além dos shows, o Roça ‘n’ Roll vai oferecer atividades culturais e recreativas, como torneio de truco, torneio de guitar hero, exposições, entre outras.
O Roça ‘n’ Roll 2011 conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Varginha, Fundação Cultural do Município de Varginha, COMIC –Conselho Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Outras informações em breve no site: www.rocainroll.com.
A Cangaço Produções abre inscrições para seleção de bandas para o Roça ‘n’ Roll 2011. Para participar, grupos de Rock e Metal devem enviar material promocional (CD, DVD, release etc) até o dia 25 de março para o endereço: Rua Belo Horizonte, 237- Jardim Andere - Varginha-MG – CEP 37006-370.
Bandas que enviaram material para as seletivas 2009 e 2010 estão automaticamente inscritas na seleção 2011. “Temos todos os CDs arquivados e catalogados. Dessa forma, os grupos não precisam enviar o mesmo material, com exceção de trabalhos lançados após as seletivas passadas”, explica Bruno Maia, da Cangaço Produções.
Todo material será reavaliado por uma comissão formada por músicos, jornalistas e produtores culturais especializados no estilo. Serão selecionadas quatro bandas e o resultado será divulgado no dia 4 de abril no site oficial do evento.
O Roça ‘n’ Roll deste ano vai ser realizado de 23 a 25 de junho, no feriado de Corpus Christi. O local continua a Fazenda Estrela, na zona rural de Varginha-MG. A 13ª edição do Roça promete ser a maior da história do festival. “Queremos oferecer o melhor para o público em relação à estrutura e atrações”, destaca Bruno Maia.
A programação oficial deve ser divulgada em abril. Além dos shows, o Roça ‘n’ Roll vai oferecer atividades culturais e recreativas, como torneio de truco, torneio de guitar hero, exposições, entre outras.
O Roça ‘n’ Roll 2011 conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Varginha, Fundação Cultural do Município de Varginha, COMIC –Conselho Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Outras informações em breve no site: www.rocainroll.com.
Entrevista Sálario Minimo
Salário Mínimo! Essa banda dispensa apresentações para quem viveu os anos 80 do rock nacional. Mas para quem não conhece, o grupo participou da lendária coletânea SP Metal, lançada pela Baratos Afins em 1984, juntamente com as bandas Avenger, Centúrias, Vírus, Cabeça Metal e Centúrias e em 1987, o Salário Mínimo lança “Beijo Fatal”. Após um hiato de 14 anos, banda retorna à ativa com China Lee (vocais), Daniel Beretta e Júnior Muzilli (guitarras), Diego Lessa (baixo) e Marcelo Ladwing (bateria), lança o disco “Simplesmente Rock” e aporta no 12ª expedição do Roça ‘n’ Roll. A entrevista foi realizada com Diego Lessa e China Lee. Confira.
1 - O Salário Mínimo é uma banda de grande tradição na cena nacional e é uma das precursoras do estilo no país. Como é ser uma lenda do rock nacional?
China Lee: Nós sentimos meio herois e meio loucos num país onde sua grande maioria não é roqueira, onde as dificuldades de uma banda que canta em português e faz Hard/heavy são enormes, só com muito amor pelo que fazemos, mas o reconhecimento do nosso enorme público nos manténs vivos e jovens para continuar levando essa bandeira.
2 - A banda integrou um clássico da música pesada brasileira: a coletânea SP Metal.
China Lee: Sim, em 1985, uma época onde o Heavy Metal era tocado em varias garagens pelo Brasil e o mais legal, na sua maioria cantando Metal em português. Bandas com muita vontade e união fizeram história.
3 - Fale um pouco do contexto da época e dos anseios da banda naquele tempo.
China Lee: Como ja falei na pergunta anterior, na época de 80 tinha ao seu favor uma mídia voltada mais para as bandas de metal nacional e um publico disposto a cantar as musicas das bandas e não existia a covardia das bandas covers que praticamente vem acabando com o Rock nacional, os nossos anseios eram os maiores: tocar pelo Brasil e mostrar nossas musicas pesadas. E conseguimos!!! Com muito Trabalho.
4 - Em relação a recursos materiais, as bandas de hoje tem uma grande vantagem em relação aos grupos da década de 80. No entanto, observando de longe, parece que as coisas eram mais “poéticas” e realmente, bem underground. Como compara esses dois momentos da cena nacional?
China Lee: Nós não tínhamos recurso nenhum, mas eram tantas bandas trocando idéias competindo para ver qual era a melhor, que as bandas ficaram extremamente profissionais. Já hoje as bandas têm recursos, mas poucas estão dispostas a trabalhar pesado como as bandas dos anos 80 trabalhavam.
5 - Atualmente, muitas bandas cantam suas letras em português, mas durante um tempo, principalmente na década de 90, o idioma inglês era majoritário. Acredita que o fato de cantar em português prejudica a divulgação e inibe a aceitação das bandas brasileiras (que cantam em português) no exterior? E no Brasil, os fãs de hard e heavy metal aceitam plenamente os grupos que cantam em nossa língua?
China Lee: Sempre apostamos na língua portuguesa, não temos pretensão de fazer sucesso fora daqui, mesmo assim países como Noruega, E.U.A, Alemanha, são os maiores consumidores de discos do Salário Mínimo. Acredito na mensagem de nossas músicas. Nos shows que fazemos com bandas que cantam em inglês nossas músicas são mais assimiladas e cantadas por todos. Nós temos uma excelente aceitação pelos fãs de Hard N’ Heavy e conseguimos trazer fãs de outros estilos, por poderem cantar e entender nossa música.
6 - Qual a diferença entre compor em inglês e português? No caso, do português, as letras necessitam de um cuidado especial ou para vocês isso é irrelevante?
China Lee: Qualquer compositor pode te responder isso, a língua portuguesa é a mais difícil de compor e nós acreditamos que temos uma boa fórmula para compor em português soando como inglês.
7 - O novo disco “Simplesmente Rock” mostra que a banda está com força total nas composições. Como foi a aceitação deste álbum?
Diego Lessa: A aceitação foi e continua sendo maravilhosa, a cada show, as musicas do “Simplesmente Rock” vem conquistando mais e mais o público, até mesmo a galera mais nova que não conhece a banda.
8. Outro lançamento previsto?
China Lee: Sim, não queremos dar tanto tempo como foi dado do Beijo Fatal para o Simplesmente Rock, pretendemos lançar um álbum por ano.
9 - Confesso a você que sou um “apaixonado” pelas bandas dos anos 80! A música “Delírio Estelar” está entre as minhas preferidas dessa época. Durante os shows, a banda ainda toca as músicas do SP Metal e do álbum Beijo Fatal?
Diego Lessa: Com certeza, essas músicas jamais podem ficar de fora dos shows, até porque, essas músicas que consagraram a banda no Rock Nacional.
10 - Como é a primeira apresentação do grupo em Varginha, vocês farão um repertório especial para marcar a passagem do Salário Mínimo no Roça n’ Roll?
Diego Lessa: É isso ai! Por ser a primeira apresentação nossa no Roça, faremos uma apresentação totalmente diferente e especial para o publico.
11 - O que o fã pode esperar do show do Salário Mínimo na 12ª expedição do Roça n’ Roll?
Diego Lessa: Um show repleto de clássicos com muita energia, misturando o glamour dos anos 80 com a musicalidade excelente dos novos integrantes.
1 - O Salário Mínimo é uma banda de grande tradição na cena nacional e é uma das precursoras do estilo no país. Como é ser uma lenda do rock nacional?
China Lee: Nós sentimos meio herois e meio loucos num país onde sua grande maioria não é roqueira, onde as dificuldades de uma banda que canta em português e faz Hard/heavy são enormes, só com muito amor pelo que fazemos, mas o reconhecimento do nosso enorme público nos manténs vivos e jovens para continuar levando essa bandeira.
2 - A banda integrou um clássico da música pesada brasileira: a coletânea SP Metal.
China Lee: Sim, em 1985, uma época onde o Heavy Metal era tocado em varias garagens pelo Brasil e o mais legal, na sua maioria cantando Metal em português. Bandas com muita vontade e união fizeram história.
3 - Fale um pouco do contexto da época e dos anseios da banda naquele tempo.
China Lee: Como ja falei na pergunta anterior, na época de 80 tinha ao seu favor uma mídia voltada mais para as bandas de metal nacional e um publico disposto a cantar as musicas das bandas e não existia a covardia das bandas covers que praticamente vem acabando com o Rock nacional, os nossos anseios eram os maiores: tocar pelo Brasil e mostrar nossas musicas pesadas. E conseguimos!!! Com muito Trabalho.
4 - Em relação a recursos materiais, as bandas de hoje tem uma grande vantagem em relação aos grupos da década de 80. No entanto, observando de longe, parece que as coisas eram mais “poéticas” e realmente, bem underground. Como compara esses dois momentos da cena nacional?
China Lee: Nós não tínhamos recurso nenhum, mas eram tantas bandas trocando idéias competindo para ver qual era a melhor, que as bandas ficaram extremamente profissionais. Já hoje as bandas têm recursos, mas poucas estão dispostas a trabalhar pesado como as bandas dos anos 80 trabalhavam.
5 - Atualmente, muitas bandas cantam suas letras em português, mas durante um tempo, principalmente na década de 90, o idioma inglês era majoritário. Acredita que o fato de cantar em português prejudica a divulgação e inibe a aceitação das bandas brasileiras (que cantam em português) no exterior? E no Brasil, os fãs de hard e heavy metal aceitam plenamente os grupos que cantam em nossa língua?
China Lee: Sempre apostamos na língua portuguesa, não temos pretensão de fazer sucesso fora daqui, mesmo assim países como Noruega, E.U.A, Alemanha, são os maiores consumidores de discos do Salário Mínimo. Acredito na mensagem de nossas músicas. Nos shows que fazemos com bandas que cantam em inglês nossas músicas são mais assimiladas e cantadas por todos. Nós temos uma excelente aceitação pelos fãs de Hard N’ Heavy e conseguimos trazer fãs de outros estilos, por poderem cantar e entender nossa música.
6 - Qual a diferença entre compor em inglês e português? No caso, do português, as letras necessitam de um cuidado especial ou para vocês isso é irrelevante?
China Lee: Qualquer compositor pode te responder isso, a língua portuguesa é a mais difícil de compor e nós acreditamos que temos uma boa fórmula para compor em português soando como inglês.
7 - O novo disco “Simplesmente Rock” mostra que a banda está com força total nas composições. Como foi a aceitação deste álbum?
Diego Lessa: A aceitação foi e continua sendo maravilhosa, a cada show, as musicas do “Simplesmente Rock” vem conquistando mais e mais o público, até mesmo a galera mais nova que não conhece a banda.
8. Outro lançamento previsto?
China Lee: Sim, não queremos dar tanto tempo como foi dado do Beijo Fatal para o Simplesmente Rock, pretendemos lançar um álbum por ano.
9 - Confesso a você que sou um “apaixonado” pelas bandas dos anos 80! A música “Delírio Estelar” está entre as minhas preferidas dessa época. Durante os shows, a banda ainda toca as músicas do SP Metal e do álbum Beijo Fatal?
Diego Lessa: Com certeza, essas músicas jamais podem ficar de fora dos shows, até porque, essas músicas que consagraram a banda no Rock Nacional.
10 - Como é a primeira apresentação do grupo em Varginha, vocês farão um repertório especial para marcar a passagem do Salário Mínimo no Roça n’ Roll?
Diego Lessa: É isso ai! Por ser a primeira apresentação nossa no Roça, faremos uma apresentação totalmente diferente e especial para o publico.
11 - O que o fã pode esperar do show do Salário Mínimo na 12ª expedição do Roça n’ Roll?
Diego Lessa: Um show repleto de clássicos com muita energia, misturando o glamour dos anos 80 com a musicalidade excelente dos novos integrantes.
Homenagem do dia
Ronnie James Dio (1942-2010)
É com muita tristeza que posto esta homenagem, pois no ano de 2010 perdemos um BROTHER do heavy metal, e muito mais que isso, uma ótima pessoa, um excelente artista!
Em plena virada cultural recebemos a triste notícia de seu óbito, não foi preciso conhece-lo pessoalmente para que lágrimas fossem derrubadas nas ruas de São Paulo e em todos os cantos do mundo, pois ali perdíamos o mestre "Ronnie James Dio". Com a tristeza estampada na face e com muitas lágrimas (verdadeiramente) dolorosas, homenageávamos-lhe em sua partida, pois ali morria um pedaço do heavy metal, ou melhor dizendo, de nós.
E é com grande satisfação e a mesma tristeza que posto esta homenagem a este espetacular e magnifico BROTHER, "Ronnie James Dio" (1942-2010).
Dio foi uma banda de heavy metal criada por Ronnie James Dio (1942-2010) em 1982 após sua saída do Black Sabbath. Em entrevista disponível na edição especial do álbum Holy Diver, Dio disse que nunca teve intenção de começar um projeto solo e sim apenas formar uma nova banda, juntamente com o baterista ex-Black Sabbath, Vinny Appice. Mas Dio acabou sendo o nome da banda por acidente, e o nome simplesmente pareceu bom para a banda. Foram convidados também para a banda o guitarrista Vivian Campbell (Whitesnake, Def Leppard), o ex companheiro de banda de Dio na época do Rainbow, Jimmy Bain.
Biografia
Em Maio de 1983 a banda solo do vocalista Ronnie James Dio, lança seu primeiro Album, "Holy Diver", que é considerado a obra-prima da fase solo de Ronnie, o clássico foi considerado pela Warner Bros. como um dos mais bem vendidos. Ronnie chama para sua banda nessa época, um grupo de músicos de primeira: seu ex-companheiro no Black Sabbath, Vinny Appice.O jovem e virtuoso Vivian Campbell.E o seu ex-companheiro de banda na época do Rainbow, Jimmy Bain.Neste álbum Ronnie gravou os teclados em estúdio, mas deixou a cargo de Claude Schnell a função de tocar teclados nos shows, a partir do começo de 1984.
No ano seguinte, no dia 2 de Janeiro de 1984, Dio lança seu segundo álbum, "The Last in Line", e a banda parte para uma turnê mundial. Seus show tinham cenários grandes e extravagantes, que contavam com dragões cuspindo fogo, lasers, e encenações.No ano seguinte já em 1985 dio lança seu terceiro álbum, "Sacred Heart" no dia 15 de Agosto.A turnê, desse terceiro LP rendeu o quarto disco de sua carreira solo, um ao vivo chamado de "Intermission", que surpreendeu os fãs com uma faixa inédita, tocada ao vivo.
Ainda em 1985 Dio que era também um grande produtor adorou a idéia de seus companheiros de banda Jimmy Bain e Vivian Campbell e aproveitou o sucesso de "We Are The World" para reunir diversos músicos do rock (por volta de 40 músicos incluindo, Rob Halford,Don Dokken,Geoff Tate, Yngwie Malmsteen, Adrian Smith e Dave Murray entre outros), nos estúdios da A&M Records em um projeto chamado "Hear'n Aid" que visava arrecadar fundos para crianças na áfrica. Eles gravaram uma música juntos como em We Are The World, no estilo rock 'n' roll, o nome da música era "Stars".
Em 1986 Vivian Campbell deixa a banda Dio, para se unir ao Whitesnake, logo ele foi substituído por Craig Goldy do banda Giuffria. E no dia 21 de Julho de 1987, eles lançaram seu quarto álbum de estúdio "Dream Evil", Ronnie afirmou que nunca gostou muito desse álbum, pois o considerava muito inferior ao seus antecessores.
No começo de 1988 Craig Goldy deixa a banda. Ronnie anuncia em 1989 um concurso para selecionar um novo guitarrista, o escolhido surpreendeu, pois tinha apenas 16 anos na época, seu nome era Rowan Robertson. Bain, Appice, e Schnell deixam a banda, e logo foram substituídos por Teddy Cook, Simon Wright e Jens Johansson. Em 1990 a nova banda lança o álbum "Lock Up the Wolves". Ronnie demite Rowan por achar ele imaturo na época. Logo depois Ronnie deixa a banda, e se junta novamente com seus ex-companheiros no Black Sabbath.
Após sua saída novamente do Black Sabbath, Ronnie trouxe Appice de volta para a banda, e convidou o baixista Jeff Pilson, o guitarrista Tracy Guns, e o tecladista Scott Warren. Nessa fase da banda, Dio adotou um som mais moderno, decepcionando grande parte dos fãs, eles lançam os álbuns "Strange Highways" em 1994, e "Angry Machines" em 1996. Vale apena citar que Angry Machines é considerado por muitos dos fãs de Dio o pior álbum da história da banda, crédito a Tracy G que foi demitido alguns anos depois.
Em 1998 Dio lança um álbum ao vivo chamado "Inferno: Last in Live", repleto de ótimas músicas, da fase solo, Rainbow e Black Sabbath. Pórem o álbum foi alvo de forte críticas, direcionadas novamente a Tracy G, que não era nem um pouco fiel as músicas antigas. Ronnie tinha certa empatia com o jovem, achava seu som atual, mas ele era vaiado em todos os shows, e por fim deixou a banda. Em junho de 1999, Ronnie pede o retorno de Graig Goldy, que aceita voltar a banda. Tracy G pede para voltar como guitarrista de base, porém o proposta e vetada por Ronnie.
No ano de 2000 Dio lança o álbum "Magica", que foi um grande presente para os fãs, pois não apenas marcava uma volta por cima, depois dos seus dois últimos álbuns, mas também a volta de Simon Wright e Jimmy Bain à banda, o álbum lembrava o som antigo da banda, e os teclados soavam mais modernos, o projeto foi aprovado não somente pelos fãs, mas também pelos críticos. Na turnê seguinte, houve um conflito entre Goldy de um lado, e Ronnie e Bain de outro. Goldy não satisfazia as necessidades da banda, pois tinha muitas obrigações familiares que o comprometiam. Goldy deixa a banda em Janeiro de 2002 e é substituído por Doug Aldrich (Whitesnake), guitarrista que Bain conheceu durante as gravações de um tributo para o Metallica. Por causa da chegada tardia, Aldrich não participou muito do nono álbum de estudido de Dio, "Killing The Dragon", que foi escrito em sua maioria por Ronnie e Bain. Killing The Dragon foi muito bem aceito pelos fans, e trazia um ar bem como os primeiros álbum do Dio.Aldrich permanesceu na banda ate abril de 2003, quando se juntou novamente ao Whitesnake e foi substituído por Goldy que voltou a banda.
No dia 7 de Setembro de 2004, é lançado no Estados Unidos, o décimo álbum da carreira solo de Dio, "Master of the Moon" foi o título do álbum, este álbum era para ser a segunda parte da trilogia do Magica que foi prometida por Ronnie. Jeff Pilson foi convidado para as gravações do álbum, mas não pode permanecer para a turnê, e foi substituído por Rudy Sarzo.
Em 2005 e lançado em CD "Evil or Divine - Live in New York City" que foi previamente lançado em DVD no ano de 2003. No mesmo ano, Dio partiu em turnê mundial, e teve a idéia de montar novamente o set de Holy Diver, a idéia fez tanto sucesso que ele decidiu lançar o álbum ao vivo, "Holy Diver Live". O álbum foi lançado em cd duplo, sendo que no primeiro cd ele cantava o álbum Holy Diver inteiro e no segundo sucessos variados de sua carreira.
Em 2009, mais precisamente no dia 19/11/09, Dio foi hospitalizado e o motivo foi escondido pela sua mulher e empresária Wendy. Dias depois veio a confirmação que Dio tinha sido diagnosticado com câncer no estômago. O vocalista recebeu apoio de vários líderes de bandas de heavy metal, como Rob Halford(Judas Priest) e Sigurd "Satyr" Wongraven, (Satrycon).
Lamentavelmente, no dia 16 de maio de 2010, as 7:45am, Dio morreu. Sua esposa colocou em seu site oficial uma declaração a um dos maiores icones da história do heavy metal.
"Today my heart is broken, Ronnie passed away at 7:45am 16th May. Many, many friends and family were able to say their private good-byes before he peacefully passed away. Ronnie knew how much he was loved by all. We so appreciate the love and support that you have all given us. Please give us a few days of privacy to deal with this terrible loss. Please know he loved you all and his music will live on forever." "Meu coração está partido, Ronnie morreu às 7h45. Muitos amigos e familiares puderam dizer adeus antes dele morrer tranquilamente”, postou Wendy. “Por favor, nos dêem alguns dias de privacidade para lidarmos com essa terrível perda. Saibam que ele amava vocês e sua música vai viver para sempre"
- Wendy Dio
O lendário Ronnie James Dio, deixa um vazio no mundo do heavy metal. Aos 67 anos deixa para o mundo uma obra musical incontestável e para todos que apreciam a boa musica, feita com paixão e dedicação, fica o exemplo de uma pessoa que passou pelo mundo e fez a diferença no que se propos a fazer.
É com muita tristeza que posto esta homenagem, pois no ano de 2010 perdemos um BROTHER do heavy metal, e muito mais que isso, uma ótima pessoa, um excelente artista!
Em plena virada cultural recebemos a triste notícia de seu óbito, não foi preciso conhece-lo pessoalmente para que lágrimas fossem derrubadas nas ruas de São Paulo e em todos os cantos do mundo, pois ali perdíamos o mestre "Ronnie James Dio". Com a tristeza estampada na face e com muitas lágrimas (verdadeiramente) dolorosas, homenageávamos-lhe em sua partida, pois ali morria um pedaço do heavy metal, ou melhor dizendo, de nós.
E é com grande satisfação e a mesma tristeza que posto esta homenagem a este espetacular e magnifico BROTHER, "Ronnie James Dio" (1942-2010).
Dio foi uma banda de heavy metal criada por Ronnie James Dio (1942-2010) em 1982 após sua saída do Black Sabbath. Em entrevista disponível na edição especial do álbum Holy Diver, Dio disse que nunca teve intenção de começar um projeto solo e sim apenas formar uma nova banda, juntamente com o baterista ex-Black Sabbath, Vinny Appice. Mas Dio acabou sendo o nome da banda por acidente, e o nome simplesmente pareceu bom para a banda. Foram convidados também para a banda o guitarrista Vivian Campbell (Whitesnake, Def Leppard), o ex companheiro de banda de Dio na época do Rainbow, Jimmy Bain.
Biografia
Em Maio de 1983 a banda solo do vocalista Ronnie James Dio, lança seu primeiro Album, "Holy Diver", que é considerado a obra-prima da fase solo de Ronnie, o clássico foi considerado pela Warner Bros. como um dos mais bem vendidos. Ronnie chama para sua banda nessa época, um grupo de músicos de primeira: seu ex-companheiro no Black Sabbath, Vinny Appice.O jovem e virtuoso Vivian Campbell.E o seu ex-companheiro de banda na época do Rainbow, Jimmy Bain.Neste álbum Ronnie gravou os teclados em estúdio, mas deixou a cargo de Claude Schnell a função de tocar teclados nos shows, a partir do começo de 1984.
No ano seguinte, no dia 2 de Janeiro de 1984, Dio lança seu segundo álbum, "The Last in Line", e a banda parte para uma turnê mundial. Seus show tinham cenários grandes e extravagantes, que contavam com dragões cuspindo fogo, lasers, e encenações.No ano seguinte já em 1985 dio lança seu terceiro álbum, "Sacred Heart" no dia 15 de Agosto.A turnê, desse terceiro LP rendeu o quarto disco de sua carreira solo, um ao vivo chamado de "Intermission", que surpreendeu os fãs com uma faixa inédita, tocada ao vivo.
Ainda em 1985 Dio que era também um grande produtor adorou a idéia de seus companheiros de banda Jimmy Bain e Vivian Campbell e aproveitou o sucesso de "We Are The World" para reunir diversos músicos do rock (por volta de 40 músicos incluindo, Rob Halford,Don Dokken,Geoff Tate, Yngwie Malmsteen, Adrian Smith e Dave Murray entre outros), nos estúdios da A&M Records em um projeto chamado "Hear'n Aid" que visava arrecadar fundos para crianças na áfrica. Eles gravaram uma música juntos como em We Are The World, no estilo rock 'n' roll, o nome da música era "Stars".
Em 1986 Vivian Campbell deixa a banda Dio, para se unir ao Whitesnake, logo ele foi substituído por Craig Goldy do banda Giuffria. E no dia 21 de Julho de 1987, eles lançaram seu quarto álbum de estúdio "Dream Evil", Ronnie afirmou que nunca gostou muito desse álbum, pois o considerava muito inferior ao seus antecessores.
No começo de 1988 Craig Goldy deixa a banda. Ronnie anuncia em 1989 um concurso para selecionar um novo guitarrista, o escolhido surpreendeu, pois tinha apenas 16 anos na época, seu nome era Rowan Robertson. Bain, Appice, e Schnell deixam a banda, e logo foram substituídos por Teddy Cook, Simon Wright e Jens Johansson. Em 1990 a nova banda lança o álbum "Lock Up the Wolves". Ronnie demite Rowan por achar ele imaturo na época. Logo depois Ronnie deixa a banda, e se junta novamente com seus ex-companheiros no Black Sabbath.
Após sua saída novamente do Black Sabbath, Ronnie trouxe Appice de volta para a banda, e convidou o baixista Jeff Pilson, o guitarrista Tracy Guns, e o tecladista Scott Warren. Nessa fase da banda, Dio adotou um som mais moderno, decepcionando grande parte dos fãs, eles lançam os álbuns "Strange Highways" em 1994, e "Angry Machines" em 1996. Vale apena citar que Angry Machines é considerado por muitos dos fãs de Dio o pior álbum da história da banda, crédito a Tracy G que foi demitido alguns anos depois.
Em 1998 Dio lança um álbum ao vivo chamado "Inferno: Last in Live", repleto de ótimas músicas, da fase solo, Rainbow e Black Sabbath. Pórem o álbum foi alvo de forte críticas, direcionadas novamente a Tracy G, que não era nem um pouco fiel as músicas antigas. Ronnie tinha certa empatia com o jovem, achava seu som atual, mas ele era vaiado em todos os shows, e por fim deixou a banda. Em junho de 1999, Ronnie pede o retorno de Graig Goldy, que aceita voltar a banda. Tracy G pede para voltar como guitarrista de base, porém o proposta e vetada por Ronnie.
No ano de 2000 Dio lança o álbum "Magica", que foi um grande presente para os fãs, pois não apenas marcava uma volta por cima, depois dos seus dois últimos álbuns, mas também a volta de Simon Wright e Jimmy Bain à banda, o álbum lembrava o som antigo da banda, e os teclados soavam mais modernos, o projeto foi aprovado não somente pelos fãs, mas também pelos críticos. Na turnê seguinte, houve um conflito entre Goldy de um lado, e Ronnie e Bain de outro. Goldy não satisfazia as necessidades da banda, pois tinha muitas obrigações familiares que o comprometiam. Goldy deixa a banda em Janeiro de 2002 e é substituído por Doug Aldrich (Whitesnake), guitarrista que Bain conheceu durante as gravações de um tributo para o Metallica. Por causa da chegada tardia, Aldrich não participou muito do nono álbum de estudido de Dio, "Killing The Dragon", que foi escrito em sua maioria por Ronnie e Bain. Killing The Dragon foi muito bem aceito pelos fans, e trazia um ar bem como os primeiros álbum do Dio.Aldrich permanesceu na banda ate abril de 2003, quando se juntou novamente ao Whitesnake e foi substituído por Goldy que voltou a banda.
No dia 7 de Setembro de 2004, é lançado no Estados Unidos, o décimo álbum da carreira solo de Dio, "Master of the Moon" foi o título do álbum, este álbum era para ser a segunda parte da trilogia do Magica que foi prometida por Ronnie. Jeff Pilson foi convidado para as gravações do álbum, mas não pode permanecer para a turnê, e foi substituído por Rudy Sarzo.
Em 2005 e lançado em CD "Evil or Divine - Live in New York City" que foi previamente lançado em DVD no ano de 2003. No mesmo ano, Dio partiu em turnê mundial, e teve a idéia de montar novamente o set de Holy Diver, a idéia fez tanto sucesso que ele decidiu lançar o álbum ao vivo, "Holy Diver Live". O álbum foi lançado em cd duplo, sendo que no primeiro cd ele cantava o álbum Holy Diver inteiro e no segundo sucessos variados de sua carreira.
Em 2009, mais precisamente no dia 19/11/09, Dio foi hospitalizado e o motivo foi escondido pela sua mulher e empresária Wendy. Dias depois veio a confirmação que Dio tinha sido diagnosticado com câncer no estômago. O vocalista recebeu apoio de vários líderes de bandas de heavy metal, como Rob Halford(Judas Priest) e Sigurd "Satyr" Wongraven, (Satrycon).
Lamentavelmente, no dia 16 de maio de 2010, as 7:45am, Dio morreu. Sua esposa colocou em seu site oficial uma declaração a um dos maiores icones da história do heavy metal.
"Today my heart is broken, Ronnie passed away at 7:45am 16th May. Many, many friends and family were able to say their private good-byes before he peacefully passed away. Ronnie knew how much he was loved by all. We so appreciate the love and support that you have all given us. Please give us a few days of privacy to deal with this terrible loss. Please know he loved you all and his music will live on forever." "Meu coração está partido, Ronnie morreu às 7h45. Muitos amigos e familiares puderam dizer adeus antes dele morrer tranquilamente”, postou Wendy. “Por favor, nos dêem alguns dias de privacidade para lidarmos com essa terrível perda. Saibam que ele amava vocês e sua música vai viver para sempre"
- Wendy Dio
O lendário Ronnie James Dio, deixa um vazio no mundo do heavy metal. Aos 67 anos deixa para o mundo uma obra musical incontestável e para todos que apreciam a boa musica, feita com paixão e dedicação, fica o exemplo de uma pessoa que passou pelo mundo e fez a diferença no que se propos a fazer.
Selvageria
É de extrema importância lembrar esta banda simplesmente(FODÁSTICA!!!), desculpem o termo, mas existem certas coisas, que não teria outra forma de expressão se não assim. Alias, eu diria que ela é FUDIDA, do CARÁLHO, mas, não seria legal para com o leitor.
Chega de papo, vamos para nada mais nada menos que SELVAGERIA, um icone do metal nacional, grande banda, e melhor que isso, é nossa!!!, totalmente Brasil.
SELVAGERIA – ENTREVISTA dezembro 7, 2009
O Metal praticado nos anos 1980 está tendo um ‘revival’ no mundo todo, inclusive no Brasil. Poderíamos dizer que tal estilo está na moda novamente, certo? Errado! Para seus fãs os anos 1980 jamais foram moda. Pelo menos no que se refere ao Metal. Uma das provas de sua força se encontra no grupo paulista de Speed/Thrash Metal Selvageria. Junto de nomes como Comando Nuclear, Flageladör, Guerrilha, Vingança Suprema, entre inúmeros outros, o conjunto resgata a atitude e a sonoridade das bandas oitentistas, além da tradição de cantarem em português. Confira o que o vocalista Gustavo fala sobre esse e outros assuntos na entrevista abaixo:
1 – O Selvageria faz um Metal cantado em português. O que motivou essa nova cena com grupos cantando em nossa língua e influenciados pelas bandas nacionais da década de 1980?
O ‘Metal 80´s’ cantado em português serviu como fonte de inspiração para a nossa e algumas outras bandas da cena. Cantamos em português para mostrar que esse estilo, que ficou um tempo ”adormecido”, ainda é forte e está mais vivo do que nunca.
2 – Qual a principal diferença entre o Metal atual e o praticado na década de 1980?
O Heavy Metal em geral teve seu auge na década de 1980. Foi uma época que chocou vários países do mundo e não foi por acaso, pois era feito com alma, pegada e originalidade em todos os aspectos: som, visual, capas, mensagens etc. É uma grande besteira alguém hoje dizer que o Metal tem que ser ”inovador”, como muitas bandas novas dizem por aí. Isso é uma grande besteira. Como inovar uma coisa que já foi inventada da melhor maneira possível? Eu não acredito nesse tipo de coisa.
3 – O primeiro trabalho do Selvageria, a Demo Metal Invasor, obteve grande receptividade. Para quando está previsto o ‘debut’ e o que os fãs podem esperar desse trabalho?
O ‘debut’ vai seguir exatamente a mesma linha da Demo Metal Invasor, o velho Speed Metal 80´s cantado em português, rápido, cortante e cru. Está previsto para o mês de novembro deste ano. (N. do E.: O ‘debut’ do Selvageria, auto-intitulado, já está disponível e conta com cinco faixas inéditas, além da regravação das quatro faixas contidas na Demo Metal Invasor, já com o atual line-up.)
4 – Mesmo reverenciando o Metal oitentista, hoje a Internet se tornou uma das principais ferramentas de divulgação dos grupos. Considera isso bom e quais as principais diferenças que temos hoje na cena?
Sim, hoje a Internet acabou facilitando as coisas. Isso tem o lado bom e o ruim. O lado bom é que temos acesso a materiais extremamente raros, que há alguns anos seriam praticamente inacessíveis. O lado ruim é que todo tipo de material, sejam eles raros ou não, estão espalhados em algum blog pela Internet, disponível para baixar, incluindo, é claro, bandas da nossa geração, gente que está começando e que merece ser apoiada. Toda banda possui despesas de ensaios, estúdio, horas de gravação etc. Enfim, é um assunto bem complicado, é a famosa “faca de dois gumes”.
5 – Com a entrada de novos grupos praticando o Metal cantado em português, muitas bandas da década de 1980 retomaram as atividades. Acha que a cena ainda pode crescer mais?
Com certeza, a cena tende a se fortalecer e crescer cada dia mais. Novas bandas com bastante energia e resgatando o velho espírito de toda aquela atmosfera que existia nos anos 1980 estão surgindo e espero que continue assim.
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Chega de papo, vamos para nada mais nada menos que SELVAGERIA, um icone do metal nacional, grande banda, e melhor que isso, é nossa!!!, totalmente Brasil.
SELVAGERIA – ENTREVISTA dezembro 7, 2009
O Metal praticado nos anos 1980 está tendo um ‘revival’ no mundo todo, inclusive no Brasil. Poderíamos dizer que tal estilo está na moda novamente, certo? Errado! Para seus fãs os anos 1980 jamais foram moda. Pelo menos no que se refere ao Metal. Uma das provas de sua força se encontra no grupo paulista de Speed/Thrash Metal Selvageria. Junto de nomes como Comando Nuclear, Flageladör, Guerrilha, Vingança Suprema, entre inúmeros outros, o conjunto resgata a atitude e a sonoridade das bandas oitentistas, além da tradição de cantarem em português. Confira o que o vocalista Gustavo fala sobre esse e outros assuntos na entrevista abaixo:
1 – O Selvageria faz um Metal cantado em português. O que motivou essa nova cena com grupos cantando em nossa língua e influenciados pelas bandas nacionais da década de 1980?
O ‘Metal 80´s’ cantado em português serviu como fonte de inspiração para a nossa e algumas outras bandas da cena. Cantamos em português para mostrar que esse estilo, que ficou um tempo ”adormecido”, ainda é forte e está mais vivo do que nunca.
2 – Qual a principal diferença entre o Metal atual e o praticado na década de 1980?
O Heavy Metal em geral teve seu auge na década de 1980. Foi uma época que chocou vários países do mundo e não foi por acaso, pois era feito com alma, pegada e originalidade em todos os aspectos: som, visual, capas, mensagens etc. É uma grande besteira alguém hoje dizer que o Metal tem que ser ”inovador”, como muitas bandas novas dizem por aí. Isso é uma grande besteira. Como inovar uma coisa que já foi inventada da melhor maneira possível? Eu não acredito nesse tipo de coisa.
3 – O primeiro trabalho do Selvageria, a Demo Metal Invasor, obteve grande receptividade. Para quando está previsto o ‘debut’ e o que os fãs podem esperar desse trabalho?
O ‘debut’ vai seguir exatamente a mesma linha da Demo Metal Invasor, o velho Speed Metal 80´s cantado em português, rápido, cortante e cru. Está previsto para o mês de novembro deste ano. (N. do E.: O ‘debut’ do Selvageria, auto-intitulado, já está disponível e conta com cinco faixas inéditas, além da regravação das quatro faixas contidas na Demo Metal Invasor, já com o atual line-up.)
4 – Mesmo reverenciando o Metal oitentista, hoje a Internet se tornou uma das principais ferramentas de divulgação dos grupos. Considera isso bom e quais as principais diferenças que temos hoje na cena?
Sim, hoje a Internet acabou facilitando as coisas. Isso tem o lado bom e o ruim. O lado bom é que temos acesso a materiais extremamente raros, que há alguns anos seriam praticamente inacessíveis. O lado ruim é que todo tipo de material, sejam eles raros ou não, estão espalhados em algum blog pela Internet, disponível para baixar, incluindo, é claro, bandas da nossa geração, gente que está começando e que merece ser apoiada. Toda banda possui despesas de ensaios, estúdio, horas de gravação etc. Enfim, é um assunto bem complicado, é a famosa “faca de dois gumes”.
5 – Com a entrada de novos grupos praticando o Metal cantado em português, muitas bandas da década de 1980 retomaram as atividades. Acha que a cena ainda pode crescer mais?
Com certeza, a cena tende a se fortalecer e crescer cada dia mais. Novas bandas com bastante energia e resgatando o velho espírito de toda aquela atmosfera que existia nos anos 1980 estão surgindo e espero que continue assim.
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Entrevista fodástica com Carlos Lopes
ENTREVISTA – MUSTANG (CARLOS LOPES)
A inquietação de Carlos Lopes é proporcional ao seu talento. Como um artista autêntico, desde quando fundou o grupo Dorsal Atlântica, nos anos 80, é até compreensível que Lopes não queira mais falar do passado. Seu foco é a atualidade e o futuro. Por isso, não causou estranheza que tenha pedido, quando solicitado a conceder esta entrevista, que não houvesse perguntas sobre Metal ou Dorsal Atlântica. É notório que Lopes ainda leva consigo a urgência e vontade que o caracterizou desde o começo de sua carreira e que, portanto, não estaria interessado no passado. E ele nos mostra isso não apenas com seu atual grupo, Mustang, mas também na revista O Martelo, que edita, e nos livros que escreve. Abaixo, Lopes nos fala daquilo que esperamos que fale: o presente e o futuro. Confira:
- Depois de mais de 20 anos atuando como músico e compositor, diria que o Mustang é a sua realização como artista? Por quê?
Não diria que o Mustang seja minha realização total, porque a bem da razão, nunca me dou por satisfeito, já que, para que a expressão artística seja válida, ela deve se submeter ao momento, ao ato da criação. Cresci, amadureci e minha arte também. Não me reconheço como o adolescente que começou a tocar há 26 anos. Aquela é outra pessoa, tenho orgulho de quem sou hoje, não me importo com o passado. Me sinto mais um artista e menos um músico. Tocar é bom, mas de músicos o mundo está cheio, de artistas que se doam ao seu trabalho, que fazem da arte da comunicação a sua essência, há muito poucos. Meus trabalhos, sejam musicais ou literários, precisam se adequar às necessidades do meu momento, às descobertas, percepções e revelações pessoais. Se alguém me dissesse, no início dos 80, que em 2010 eu estaria gravando e criando, de forma totalmente independente, teria dado uma risada estrondosa.
2 – O Mustang lançou recentemente seu quarto álbum, Santa Fé, que, segundo você, é uma Opera Rock. Esse tipo de abordagem está rareando cada vez mais no mundo da música. Acredita que falta um pouco de “arte” no Rock praticado atualmente?
O CD Santa Fé foi lançado juntamente com a revista O Martelo, em 2009. E a ideia nasceu de uma história engraçada. Estava na redação da revista Rolling Stone, em São Paulo, e um dos jornalistas me falou: “Não tem nada mais morto do que CD e revista!” Tive um insight instantâneo: “Já sei o que vou fazer: ressuscitar os mortos. Lançarei CD e revista e ainda por cima juntos!” Sobre a questão da arte, debato esse assunto há anos com amigos, jornalistas e fãs de música. Não possuo a verdade definitiva, mas tenho a verdade de quem cresceu, acreditou e não se submeteu às agruras do meio ambiente. É importante sobreviver da sua arte? Claro que sim, mas a que preço? O preço depende do tamanho do cérebro e da alma do indivíduo. De fato, não há arte na música há anos. As bandas cover são a prova disso. Música virou apenas um produto, nem pior nem melhor do que um detergente, um lava louças. Se antes valia a criação, hoje o que vale é manter o seu lugar no mercado, um lugar que te garanta a sobrevivência, como se música fosse um emprego público. E por falar em público, ele também é culpado pelas escolhas, não só os músicos ou a imprensa. E a solução? Educação, simples assim. E educação é necessidade, não tem nada a ver com a vontade da elite, essa mesma elite indecorosa que comanda esse País desde a descoberta.
O formato de Opera Rock do Santa Fé foi escolhido para que eu pudesse contar uma história com início, meio e fim. Todas as letras são biográficas, falam de amor, traição, mentira, paixão, morte, doença e separação, com um humor negro que permeia toda a obra. O Santa Fé é um disco que, pessoalmente, me fala muito, o primeiro que pude dar um passo na criação de um verdadeiro estilo próprio, a MPR (Música Popular Roqueira) e me afastar do som mais setentista dos discos anteriores. O Mustang, passo a passo, será como foi determinado desde o início: uma banda de canções, sejam rock, funk, soul, psicodélicas ou MPB.
3 – Fora o Mustang, você também escreveu livros, além de manter uma revista eletrônica sobre cultura (O Martelo). Muitas vezes você declarou ser incompreendido por fãs e críticos. Acredita que, com todas essas atividades, você finalmente conseguiu se fazer entender?
Outro dia li algo na internet assim: “O problema do Carlos é que ele amadureceu…” Ou seja, o certo deve ser falar tudo errado, se embebedar, trair sua mulher, não estudar e tocar a mesma música que você compôs com 18 anos? Por que posso me aborrecer com algo que não me pertence? São apenas graus diferentes de percepção, mas para que me
entendam, é necessário um pouco de esforço, de abstração, como também não dá para eu negar os livros que li, as poesias que me emocionaram, os museus que me fizeram chorar, as igrejas que tocaram minha alma, os filmes que me mudaram.
Disponibilizar meus escritos on line, que antes eram editados em publicações convencionais, é parte desse processo de mostrar como penso, como reflito, quem sou. O Martelo é um espaço para discutir assuntos que me interessam e que, se puderem interessar aos leitores, teremos feito um link do bem, positivo.
Meu último livro se chama O Segredo J e é uma espécie de Código Da Vinci somado a um humor bem crítico. Fiz uma pesquisa séria em 5 anos sobre as mortes de diversas personalidades do Rock e da política, como John Lennon, John Kennedy, Getúlio Vargas, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Juscelino Kubitschek, entre outros. O que pude comprovar é que as mortes, ou assassinatos, parecem ser obra de um mesmo mandante, uma organização que refreou o fortalecimento da contracultura e de ideais libertários a partir da Segunda Guerra Mundial.
Em outubro de 2009 já está sendo composto o novo Mustang, o quinto trabalho da banda e certamente mais livros estão a caminho.
O mercado absorverá esses trabalhos? Seria ótimo, será ótimo.
Acesse:
Mustang
O Martelo
Blog O Martelo
Esta entrada foi publicada em outubro 27, 2009 às 7:26 pm e é arquivado em Entrevistas. Tagged: Carlos Lopes, Carlos Vândalo, Dorsal Atlântica, Livro, Mustang, O Martelo, O Segredo J, Opera Rock, Revista, Rock, Rock 'n' Roll, Santa Fé.
A inquietação de Carlos Lopes é proporcional ao seu talento. Como um artista autêntico, desde quando fundou o grupo Dorsal Atlântica, nos anos 80, é até compreensível que Lopes não queira mais falar do passado. Seu foco é a atualidade e o futuro. Por isso, não causou estranheza que tenha pedido, quando solicitado a conceder esta entrevista, que não houvesse perguntas sobre Metal ou Dorsal Atlântica. É notório que Lopes ainda leva consigo a urgência e vontade que o caracterizou desde o começo de sua carreira e que, portanto, não estaria interessado no passado. E ele nos mostra isso não apenas com seu atual grupo, Mustang, mas também na revista O Martelo, que edita, e nos livros que escreve. Abaixo, Lopes nos fala daquilo que esperamos que fale: o presente e o futuro. Confira:
- Depois de mais de 20 anos atuando como músico e compositor, diria que o Mustang é a sua realização como artista? Por quê?
Não diria que o Mustang seja minha realização total, porque a bem da razão, nunca me dou por satisfeito, já que, para que a expressão artística seja válida, ela deve se submeter ao momento, ao ato da criação. Cresci, amadureci e minha arte também. Não me reconheço como o adolescente que começou a tocar há 26 anos. Aquela é outra pessoa, tenho orgulho de quem sou hoje, não me importo com o passado. Me sinto mais um artista e menos um músico. Tocar é bom, mas de músicos o mundo está cheio, de artistas que se doam ao seu trabalho, que fazem da arte da comunicação a sua essência, há muito poucos. Meus trabalhos, sejam musicais ou literários, precisam se adequar às necessidades do meu momento, às descobertas, percepções e revelações pessoais. Se alguém me dissesse, no início dos 80, que em 2010 eu estaria gravando e criando, de forma totalmente independente, teria dado uma risada estrondosa.
2 – O Mustang lançou recentemente seu quarto álbum, Santa Fé, que, segundo você, é uma Opera Rock. Esse tipo de abordagem está rareando cada vez mais no mundo da música. Acredita que falta um pouco de “arte” no Rock praticado atualmente?
O CD Santa Fé foi lançado juntamente com a revista O Martelo, em 2009. E a ideia nasceu de uma história engraçada. Estava na redação da revista Rolling Stone, em São Paulo, e um dos jornalistas me falou: “Não tem nada mais morto do que CD e revista!” Tive um insight instantâneo: “Já sei o que vou fazer: ressuscitar os mortos. Lançarei CD e revista e ainda por cima juntos!” Sobre a questão da arte, debato esse assunto há anos com amigos, jornalistas e fãs de música. Não possuo a verdade definitiva, mas tenho a verdade de quem cresceu, acreditou e não se submeteu às agruras do meio ambiente. É importante sobreviver da sua arte? Claro que sim, mas a que preço? O preço depende do tamanho do cérebro e da alma do indivíduo. De fato, não há arte na música há anos. As bandas cover são a prova disso. Música virou apenas um produto, nem pior nem melhor do que um detergente, um lava louças. Se antes valia a criação, hoje o que vale é manter o seu lugar no mercado, um lugar que te garanta a sobrevivência, como se música fosse um emprego público. E por falar em público, ele também é culpado pelas escolhas, não só os músicos ou a imprensa. E a solução? Educação, simples assim. E educação é necessidade, não tem nada a ver com a vontade da elite, essa mesma elite indecorosa que comanda esse País desde a descoberta.
O formato de Opera Rock do Santa Fé foi escolhido para que eu pudesse contar uma história com início, meio e fim. Todas as letras são biográficas, falam de amor, traição, mentira, paixão, morte, doença e separação, com um humor negro que permeia toda a obra. O Santa Fé é um disco que, pessoalmente, me fala muito, o primeiro que pude dar um passo na criação de um verdadeiro estilo próprio, a MPR (Música Popular Roqueira) e me afastar do som mais setentista dos discos anteriores. O Mustang, passo a passo, será como foi determinado desde o início: uma banda de canções, sejam rock, funk, soul, psicodélicas ou MPB.
3 – Fora o Mustang, você também escreveu livros, além de manter uma revista eletrônica sobre cultura (O Martelo). Muitas vezes você declarou ser incompreendido por fãs e críticos. Acredita que, com todas essas atividades, você finalmente conseguiu se fazer entender?
Outro dia li algo na internet assim: “O problema do Carlos é que ele amadureceu…” Ou seja, o certo deve ser falar tudo errado, se embebedar, trair sua mulher, não estudar e tocar a mesma música que você compôs com 18 anos? Por que posso me aborrecer com algo que não me pertence? São apenas graus diferentes de percepção, mas para que me
entendam, é necessário um pouco de esforço, de abstração, como também não dá para eu negar os livros que li, as poesias que me emocionaram, os museus que me fizeram chorar, as igrejas que tocaram minha alma, os filmes que me mudaram.
Disponibilizar meus escritos on line, que antes eram editados em publicações convencionais, é parte desse processo de mostrar como penso, como reflito, quem sou. O Martelo é um espaço para discutir assuntos que me interessam e que, se puderem interessar aos leitores, teremos feito um link do bem, positivo.
Meu último livro se chama O Segredo J e é uma espécie de Código Da Vinci somado a um humor bem crítico. Fiz uma pesquisa séria em 5 anos sobre as mortes de diversas personalidades do Rock e da política, como John Lennon, John Kennedy, Getúlio Vargas, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Juscelino Kubitschek, entre outros. O que pude comprovar é que as mortes, ou assassinatos, parecem ser obra de um mesmo mandante, uma organização que refreou o fortalecimento da contracultura e de ideais libertários a partir da Segunda Guerra Mundial.
Em outubro de 2009 já está sendo composto o novo Mustang, o quinto trabalho da banda e certamente mais livros estão a caminho.
O mercado absorverá esses trabalhos? Seria ótimo, será ótimo.
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Esta entrada foi publicada em outubro 27, 2009 às 7:26 pm e é arquivado em Entrevistas. Tagged: Carlos Lopes, Carlos Vândalo, Dorsal Atlântica, Livro, Mustang, O Martelo, O Segredo J, Opera Rock, Revista, Rock, Rock 'n' Roll, Santa Fé.
sábado, 19 de março de 2011
Formada originalmente em 1982 com o nome "Via Láctea", fez nessa época algumas apresentações procurando definir um estilo próprio dentro do Rock Nacional. Em abril de 1983 muda a formação e adota o nome "HARPPIA", ostentando como símbolo uma ave metalizada. A marca registrada da Banda é seu trabalho musical cuidadosamente elaborado e de grande seriedade profissional. Chama a atenção a grande energia transmitida em suas performances.
DOWNLOAD Discográfia Hárppia
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Biografia de Salário Mínimo
Salário Mínimo é uma banda paulista de heavy metal, formada em 1977.
Teve na sua primeira formação Junior Bea (bateria), William (guitarra), Magoo (baixo) e Vera (vocal). A formação clássica da banda que a colocou como uma das maiores bandas dos anos 80 foi China Lee (vocal), Thomaz Waldy (baixo), Nardis Lemme (bateria), Arthur Crom e Júnior Muzilli (guitarras).
A banda possui três discos gravados, "SP Metal" (1984, gravadora Baratos Afins), com 18.000 cópias vendidas, e "Beijo Fatal" (1987, gravadora RCA) com 78.000 cópias vendidas,"Simplesmente Rock" (2009, Studio AudioPlace) além de uma série de apresentações em programas de televisão e mais de seiscentos shows por todo o Brasil.
DOWNLOAD Discográfia Salário Mínimo
Azul Limão
Brasil, Rio de Janeiro, 1981.
Uma das primeiras bandas de metal nacional, juntamente com Dorsal Atlântica e Stress por exemplo, formada em 1981 só veio a conseguir sua primeira gravação de um full length em 86 (Vingança) e seu segundo e último disco no ano seguinte (Ordem e Progresso), disco muito foda e tem até cover do Dorsal, faixa 6, Princesa do Prazer, que está com um vocal bem mais "leve" e mais lenta, mas ficou bem marcante, muitos fãs de Dorsal, até preferem a versão cover que o Azul Limão fez. Deixo aqui a discografia desta belíssima e considerada banda de Heavy nacional que fez história e influenciou muitas bandas.
DOWNLOAD Discográfia Azul Limão
quinta-feira, 17 de março de 2011
Principe de Astúrias
Banda Nacional voltada ao bom e tradicional Heavy Metal, embora aderente a filosofia épica, bandas como sálario mínimo, Harppia, santuario e outros grande nomes do metal nacional, são espelhos para o Prícipe de Astúrias.
Sua missão e enaltecer o nome e o poder do Heavy Metal nacional, provando ao mundo que somos tambem um grande icone no cenario metalico.
Poder e gloria ao metal nacional !!!
Em breve posts do Príncipe de Astúrias.
Sua missão e enaltecer o nome e o poder do Heavy Metal nacional, provando ao mundo que somos tambem um grande icone no cenario metalico.
Poder e gloria ao metal nacional !!!
Em breve posts do Príncipe de Astúrias.
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